Notícia - Novo teste sugere que “motor impossível” da NASA irá funcionar no espaço
 Hype Science Publicou uma notícia no dia:22/06/18 03:07:47

Novo teste sugere que “motor impossível” da NASA irá funcionar no espaço


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Lembra do “motor impossível” da NASA? Chamado de EmDrive, é um motor eletromagnético que desafia as leis da física, e que agora está mais perto do que nunca de se tornar realidade.

Isso porque um teste bem-sucedido recente mostrou que ele poderia funcionar dentro de um vácuo semelhante ao espaço.                   O EmDrive é controverso na medida em que parece violar a física convencional e a lei da conservação do momento.

O motor, inventado pelo cientista britânico Roger Sawyer, converte a energia elétrica para impulso sem a necessidade de qualquer propulsor librando micro-ondas dentro de um recipiente fechado. Por conta disso, não há nada para equilibrar a mudança no momento da espaçonave durante a aceleração.

Mas o cientista da NASA Harold White explica por que o motor funciona mesmo assim: “O impulso deve-se ao vácuo quântico (o estado quântico de menor energia possível) se comportando como íons de propelente se comportam de uma unidade magneto-hidrodinâmica em naves espaciais de propulsão”.                  

Ceticismo

O problema com esta teoria era que poderia não funcionar em um vácuo fechado. Os céticos argumentaram que o impulso medido em testes anteriores foi atribuível a condições ambientais externas, como as correntes de convecção térmicas naturais decorrentes de aquecimento por micro-ondas.                                        O experimento recente, porém, abordou esta preocupação, ao mesmo tempo demonstrando o potencial do motor em condições semelhantes ao espaço.

Depois de relatos consistentes de medidas de impulso em experiências como o EmDrive nos EUA, Reino Unido e China – em níveis vários milhares de vezes a mais que um foguete de fótons e em condições de vácuo rígidos -, a questão de onde esse impulso é proveniente parece ter sido resolvida, mas ainda precisa ser analisada, replicada e confirmada por colegas da área em um artigo científico.