Notícia - General Fernando Azevedo e Silva será Ministro da Defesa
 Veja Publicou uma notícia no dia:13/11/18 12:49:52

General Fernando Azevedo e Silva será Ministro da Defesa


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Fernando Azevedo e Silva, general do Exército Brasileiro, foi anunciado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), na manhã desta terça-feira, 13, como futuro Ministro da Defesa.

General desde 2014, Azevedo e Silva foi chefe do Estado Maior do Exército Brasileiro, ou seja, o número 2, atrás apenas do também general Eduardo Villas Bôas, de setembro de 2016 a agosto de 2018, quando foi para a reserva. Tornou-se assessor do presidente do STF, Dias Toffoli no fim de setembro deste ano.

Entre 2013 e 2015 foi nomeado pela então presidente Dilma Rousseff para presidir a Autoridade Pública Olímpica, consórcio entre estado e cidade do Rio de Janeiro e o Comitê Organizador Local para garantir a realização das Olimpíadas de 2016. Foi também diretor do Departamento do Desporto Militar do Ministério da Defesa. Em 2012, coordenou a participação de 51 atletas das Forças Armadas nos Jogos Olímpicos de Londres. 

Antes das eleições deste ano, Azevedo e Silva, que também foi comandante Militar do Leste, no Rio de Janeiro, e comandante da Brigada Paraquedista, defendeu “conciliação” e “tolerância” nas eleições 2018. O general defendeu que os militares são “parte significativa da maioria do povo brasileiro que pretende usar o voto, a arma mais poderosa e legítima da democracia, para começar a superar a crise profunda em que estamos mergulhados”.

No mesmo discurso, disse que o trabalho dos militares não é reconhecido e criticou o orçamento dado às Forças Armadas e os salários recebidos. “Os constantes desafios a que as Forças Armadas vêm sendo submetidas, muitos deles alheios à nossa destinação principal, não têm recebido, das esferas competentes, o merecido reconhecimento, justo e digno, principalmente quanto ao orçamento e à remuneração do nosso pessoal”, disse o futuro Ministro da Justiça.

Fernando Azevedo e Silva também participou da pacificação do Haiti, encabeçando um dos contingentes que foi ao país depois do golpe de estado sofrido em 2004.

É formado pela Academia Militar das Agulhas Negras em 1976, um ano antes do presidente eleito Jair Bolsonaro.