Notícia - ELA CRIOU UM SERVIÇO DE CONSULTORIA PARA AJUDAR OS DONOS A VIAJAR COM SEUS PETS
 10/12/18 11:15:25

ELA CRIOU UM SERVIÇO DE CONSULTORIA PARA AJUDAR OS DONOS A VIAJAR COM SEUS PETS


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Quando vão viajar, os donos de pets sempre têm que lidar com um problema muito comum: o transporte dos animais. Seja uma viagem internacional ou nacional, as pessoas precisam estar atentas às regras de embarque. De olho nessa demanda de mercado, a veterinária Juliana Stephani, de 30 anos, fundou a PETFriendly Turismo em 2018, a empresa presta consultoria para os clientes viajarem com os pets em segurança.

Mas deixou um grande amigo no Brasil. Seu cachorro Thor. “Eu não viajava com ele por medo de acontecer alguma coisa. Falava com ele apenas por Skype. Eu não conhecia nenhuma agência especializada nesse serviço”, diz.A ideia surgiu a partir de uma experiência pessoal. Após se formar, Juliana foi morar no Texas, Estados Unidos.

Em 2017, a empreendedora voltou para o Brasil e estruturou o negócio. Começou a estudar sobre como funciona o transporte de animais e descobriu várias peculiaridades. Cada país tem uma exigência sanitária diferente. As companhias aéreas também possuem suas regras. “A raça, o peso e o tamanho do animal também fazem diferença”, afirma Juliana.

A PETFriendly faz todos os trâmites de documentação. Entre os documentos necessários estão: certificado do veterinário, carteira de vacinação e permissão do ministério da agricultura para a saída do animal. Para viagens dentro do Brasil, é preciso só a carteira de vacinação em dia e o atestado do veterinário. A empresa também escolhe as companhias aéreas e os hotéis adequados para cada pet.

Quem quiser viajar com os pets, precisa procurar a agência com antecedência. Para a Europa, o processo de regularização da documentação dura em média cinco meses. Para o Japão, de sete a oito meses. Já Estados Unidos e Canadá um mês. Os valores da consultoria variam. Para os Estados Unidos, o serviço custa, em média, R$ 1500; para a Europa, R$ 2500. Este semestre, a PETFriendly atendeu 22 clientes. 

“É preciso estar atento à documentação para viajar com o animal. Qualquer coisa errada, o pet pode ficar em quarentena e o dono tem que pagar uma diária. Há casos de até ocorrer eutanásia se houver suspeita de alguma doença", diz a empreendedora. Os animais são transportados em uma caixa especial. Geralmente são os clientes que compram.

De acordo com as companhias aéreas e com o peso dos pets, não é possível levá-los na cabine. Assim, os animais são transportados no porão

No entanto, os donos devem tomar cuidado, pois algumas companhias não estão aceitando transportar todas as raças; “Os cachorros de focinho curto ou achatada como pitbull e o pug são alguns exemplos”, diz. A empreendedora explica que essas raças podem ter mais problemas de respiração no porão. Sendo assim, eles são transportados separados dos seus donos em um avião de carga viva.