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Aprovada na Fuvest celebra conquista de vaga em letras na USP: 'Ficha não caiu ainda'
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Laura Baptista, de 20 anos, bem que tentou descobrir sozinha se seu nome estava na primeira chamada da Fuvest 2019, divulgada nesta quinta-feira (24), mas não teve jeito. Por volta das 10h, logo após a liberação da lista de aprovados, seu celular começou a "pipocar" com várias mensagens de amigos a parabenizando.
“Eles estavam tão ansiosos quanto eu, então começaram a jogar meu nome na lista para ver se aparecia. Então entrei para confirmar e estava lá: convocada na primeira chamada. A ficha ainda não caiu”, disse
A estudante prestou para letras. Ela faz parte dos 8.362 candidatos convocadas na primeira etapa, que deverão fazer a matrícula não-presencial entre as 8h de segunda (28) até as 15h59 de terça (29), por meio do site www.fuvest.com.br.
Aluna de escola pública, ela disse que nunca fez cursinho presencial, mas online pelo baixo custo. “Fiquei com bastante coisa para trás e precisei me dedicar muito para recuperar muita coisa, mas deu tudo certo”, contou Laura.
“É maravilhoso ver que o seu esforço deu certo. Você fica olhando e nem acredita que aconteceu de verdade”, disse.
Persistência
Esta foi a terceira vez que Laura prestou vestibular na USP em letras. Nas primeiras duas, ela estava conciliando os estudos com uma outra graduação em engenharia civil, na Faculdade Mario Schenberg, localizada em Cotia, na Grande São Paulo.
No ano passado, porém, ela decidiu focar somente no sonho de cursar letras.
“Essa rotina não dava certo porque engenharia civil não combina comigo. Então saí e comecei a me empenhar em fazer letras na USP. Eu trabalhava e me demiti em outubro de 2018 para me dedicar só ao vestibular”, disse.
Laura passou a estudar até cinco horas por dia. Essa rotina seguiu até as últimas horas antes de entrar para fazer a prova. A estudante montou até uma playlist de música chamada "Homero" para ajudar a acalmar. "A música é muito bonita e muito poética e me ajuda a focar no que eu quero", disse Laura em entrevista ao G1, poucos minutos antes de realizar o exame.
'Vai ficar tudo bem'
Para aqueles que não foram convocados e sonham com a USP, Laura usa a própria experiência com vestibulares como exemplo.
“Eu levei três tentativas para ingressar no curso dos meus sonhos em uma universidade incrível, então tudo é possível. Não passar não significa derrota ou fracasso, mas uma oportunidade para fazer diferente e perceber onde pode melhorar. Vai ficar tudo bem”, disse.
