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ELE FATURA R$ 7 MILHÕES AJUDANDO EMPRESAS A SER MAIS SUSTENTÁVEIS
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modelo de negócios da Biofílica, empresa de serviços ambientais fundada em 2007 em São Paulo (SP) peloempreendedor Plínio Ribeiro, 36 anos, prevê parcerias com donos de florestas tropicais (em sua maioria empresas), para o desenvolvimento de projetos de conservação, proteção da biodiversidade e manejo florestal.
Ao fundar a empresa em 2007, Ribeiro tinha um objetivo em mente: transformar a preservação das florestas tropicais em uma atividade lucrativa para os donos das terras. “Historicamente, os recursos para conservação de florestas vêm do poder público ou de doações internacionais. Era preciso mudar esse modelo e fazer com que o reflorestamento fosse um negócio que beneficiasse a todos”, diz Ribeiro.
Para conseguir isso, desenvolveu um modelo único de financiamento. Funciona assim: a Biofílica faz parcerias com os proprietários das terras, com quem elabora projetos de manejo florestal e de conservação para inibir o desmatamento.
Essas ações de conservação originam créditos de carbono que, por sua vez, são comercializados com grandes empresas, para compensação ou neutralização de suas próprias emissões. “Após a venda dos créditos, o dinheiro é reinvestido nas atividades de conservação da floresta. É um círculo virtuoso”, diz Ribeiro.
Ribeiro lidera seis projetos na Amazônia que, juntos, somam 1,2 milhão de hectares de florestas. Em 2018, a Biofílica chegou a uma receita de R$ 7 milhões.
“Hoje, as empresas entendem a importância de aderir ao investimento privado em conservação”, diz Ribeiro.