Notícia - Os 5 melhores celulares da Xiaomi que valem a pena importar da China
 Olhar Digital Publicou uma notícia no dia:22/03/19 13:18:56

Os 5 melhores celulares da Xiaomi que valem a pena importar da China


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A Xiaomi se tornou uma das empresas mais queridas pelo público brasileiro, mesmo sem representação oficial no Brasil. Isso cria uma situação curiosa em que o público tem interesse nos produtos da empresa, mas não sabe exatamente o que ela tem a oferecer, nem como adquirir seus aparelhos.

Pensando nisso, o Olhar Digital selecionou cinco dos celulares mais interessantes para quem quiser adquirir um smartphone da Xiaomi, e vamos também explicar quais são as características mais importantes de cada um deles.

Xiaomi Pocophone F1

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O Pocophone F1 é um dos celulares de destaque da Xiaomi. Isso porque ele tem configurações dignas de celulares tops de linha (igualando o Galaxy Note 9 em processador). O modelo foi o primeiro de uma submarca da Xiaomi, e junta especificações acima da média por um preço consideravelmente abaixo dos principais rivais.

O celular oferece processador Snapdragon 845 – o mesmo usado no Samsung Galaxy Note 9 – e 6 GB de memória RAM. O aparelho da Xiaomi ainda oferece outras duas opções de configuração. A mais poderosa conta com 8 GB de RAM e 256 GB de capacidade para armazenamento. Um ponto forte do Pocophone F1 é sua câmera, que iguala o iPhone 8 em capacidade segundo análise do site especializado DxOMark, mesmo custando muito menos.

Em nossa pesquisa, o Pocophone, com um frete caríssimo da China, custa cerca de R$ 1.700, o que é interessante quando comparamos com o que o mercado brasileiro oferece por esse preço. É, por exemplo, muito melhor do que um Moto G7 Plus.

Confira a ficha técnica resumida dele abaixo:

  • Tela: IPS LCD de 6,18 polegadas, Full-HD+ (2246 × 1080);
  • Processador: Snapdragon 845 de 2,8 GHz;
  • Memória: 6 ou 8 GB de RAM;
  • Armazenamento: 64, 128 ou 256 GB, expansível até 256 GB com microSD;
  • Bateria: 4.000 mAh;
  • Câmera traseira dupla: 12 MP, f/1.9 + 5 MP, f/2.0;
  • Câmera frontal: 20 MP (f/2.0);
  • Sistema: Android 9 Pie (MIUI 10).

Xiaomi Mi Mix 3

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O Mi Mix 3 é o celular da Xiaomi para quem valoriza design e desempenho. Ele é o terceiro na linha de modelos de "tela infinita" que conta com dois grandes destaques: display deslizável e 10 GB de RAM. A câmera frontal dupla do aparelho fica escondida atrás da tela. Basta um deslize, como aquele gesto de celulares antigos, para revelar os dois sensores. Ao contrário de outros chineses como o Vivo Nex e o Oppo Find X, o slide não é motorizado.

O Mi Mix 3 tem tela de 6,4 polegadas OLED FHD+ (2.340 x 1.080); processador Snapdragon 845; opções a partir de 6 GB de RAM; até 256 GB de armazenamento; bateria de 3.200 mAh; e câmeras duplas frontal (24 MP + 2 MP) e traseira (12 MP + 12 MP).

Nos nossos testes, foi possível orçar a versão mais básica do Mi Mix 3 por R$ 2.800 (com o frete incluso), o que não é exatamente barato, mas é consideravelmente mais acessível do que as opções que estão no Brasil de forma oficial, considerando que sua competição seria aparelhos como o iPhone XS e o Galaxy Note 9.

A ficha técnica resumida:

  • Tela: AMOLED 6,39 polegadas (1080x2340 pixels);
  • Processador: Qualcomm Snapdragon 855;
  • Memória: 6 GB a 10 GB de RAM;
  • Armazenamento: até 256 GB (sem entrada de cartão micro SD);
  • Câmera traseira dupla:
    • Principal: 12 MP;
    • Teleobjetiva: 12 MP
  • Câmera frontal dupla:
    • Principal: 24 MP;
    • Secundária: 2 MP
  • Sistema: Android 9 Pie;
  • Bateria: 3.800 mAh.

Xiaomi Redmi Note 7

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O Redmi Note 7 é um celular para quem procura um preço mais acessível e desempenho que não faz feio. Alimentado por um processador Snapdragon 660, mas não é a versão mais recente da série 600 da Qualcomm. E, como é de costume da linha Redmi, o tamanho da bateria é sempre um plus: são 4000mAh. Ele também conta com opções de 3 GB, 4 GB ou 6 GB de memória RAM

Sua tela de 6,3 polegadas tem resolução de 2340 x 1080 pixels. A configuração do módulo da câmera traseira consiste em uma lente principal de 48MP, com abertura f/1.8 (Samsung GM1) e uma lente secundária de 5MP. A Xiaomi diz que a câmera principal é capaz de usar o recurso conhecido como “pixel binning” para otimizar as imagens, contudo, como essa função aumenta efetivamente o tamanho do pixel, a resolução das imagens ficará em 12MP. Na parte da frente, temos uma câmera de 13MP para selfies e vídeos.

Com o frete incluso, a versão mais barata Redmi Note 7, com 3 GB de RAM, foi orçada nos nossos testes por R$ 1.300, o que também é um preço interessante, mas que pode sair da zona aceitável de preço dependendo da tributação na alfândega.

A ficha técnica resumida:

  • Tela: Full HD+ de 6,3 polegadas, com resolução de 2340 x 1080 pixels;
  • Processador: Snapdragon 660;
  • Memória: 3 GB, 4 GB ou 6 GB de RAM;
  • Armazenamento: 32 GB ou 64 GB;
  • Câmera traseira: 48 MP + 5 MP;
  • Câmera frontal: 13 MP;
  • Bateria: 4.000 mAh.

Xiaomi Mi 9

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Olhando para as especificações técnicas, o Xiaomi Mi 9 é um típico smartphone Premium. O aparelho é embalado pelo novo processador da Qualcomm, o Snapdragon 855, possui 6GB de memória RAM, e armazenamento interno de 64GB e 128GB. A bateria é de 3.300mAh.

A tela possui 6,39 polegadas, é AMOLED e Full HD+. A tecnologia do vidro é uma das mais resistentes do mercado, Gorilla Glass 6, usa entalhe em forma de gota e a fabricante incorporou o sensor de impressão digital ao display.

Em relação ao Mi 8, o novo smartphone topo de linha da Xiaomi possui um botão físico para ativação do Assistente de Voz (quem diria que a Samsung ia criar tendência?). O mais bacana disso, é que, ao contrário da Samsung, a Xiaomi oferece a chance de usar o botão como atalho para outros recursos do sistema.

O Mi 9 foi orçado, em sua versão mais básica, por R$ 2.360, o que é um valor muito bom pelo que oferece em comparação com a média dos tops de linha brasileiros.

A ficha técnica:

  • Tela: 6,39 polegadas, Super AMOLED, com resolução FHD+ e proporção 19:9;
  • Processador: Snapdragon 855;
  • Memória: 6 GB ou 8 GB de RAM;
  • Armazenamento: 64 GB ou 128 GB;
  • Câmera traseira tripla:
    • Sensor principal Sony IMX586 de lente padrão com 48 MP de f/1.75;
    • Sensor secundário de 16 MP com lente ultra-angular de f/2.2;
    • Sensor terciário de 12 MP com lente teleobjetiva de f/2.2;
  • Câmera frontal: 20 MP (IMX576);
  • Bateria: 3.300 mAh, com carregamento rápido de 27W (com fio) e 20W (sem fio);
  • Sistema: Android 9 Pie + interface MIUI 10.

Xiaomi Mi A2

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O Mi A2 é o aparelho para quem é fã do Android puro e não curte muito as modificações da Xiaomi. Ele é um celular intermediário premium com processador Snapdragon 660, câmera dupla na traseira com sensores de 12 e 20 megapixels, câmera frontal de 20 MP com flash.

O dispositivo faz parte do programa Android One, do Google, o que garante não só um sistema operacional sem modificações drásticas, mas também atualizações mais rápidas.

Há versões do aparelho com até 128 GB de armazenamento e até 6 GB de RAM. A tela de 6 polegadas vem sem entalhe e tem proporção 18:9 com resolução Full HD.

O Mi A2, nos nossos testes, com 4 GB de memória RAM, pode ser adquirido por R$ 1.100, o que também é um preço muito bom para um aparelho que oferece processador Snapdragon 660.

A ficha técnica:

  • Tela: IPS de 5,99 polegadas, resolução de 2160×1080 pixels e formato 18:9;
  • Processador: Snapdragon 660 octa-core de 2,2 GHz;
  • Memória: 4 GB ou 6 GB de RAM;
  • Armazenamento: de 32 GB a 128 GB;
  • Câmera traseira dupla: 12 MP + 20 MP;
  • Câmera frontal: 20 MP;
  • Bateria: 3.010 mAh com Quick Charge 3.0;

Como comprar na China

Conhecer os celulares é só uma parte da equação. A segunda parte da tarefa é adquirir os aparelhos, o que pode ser meio confuso.

Para obter o melhor preço, a opção é comprar em um site chinês mesmo, como GearBest e BangGood. Essas são duas das páginas mais populares entre os fãs dos smartphones da China, e eles fazem questão de facilitar o trabalho do brasileiro fornecendo o pagamento por meio de boleto bancário. O parcelamento no cartão de crédito, no entanto, normalmente não é uma opção.

O ponto negativo de importar o celular da China é que existem vários entraves no meio do caminho: a tributação pode aumentar consideravelmente o custo final do celular, e o tempo de entrega também pode se tornar um transtorno. Além disso, a Anatel também definiu que pode exigir uma taxa de homologação para produtos que ainda não tenham sido certificados no país, como é o caso de alguns dos modelos mencionados neste texto; neste caso, pode haver uma cobrança extra de R$ 200 adicionada ao custo final.

É interessante observar, no entanto, que alguns sites oferecem seguro para a entrega: você paga uma taxa e, se o produto for parado e tributado na alfândega, você é estornado sobre o excedente. Da mesma forma, alguns também oferecem garantia de entrega em um prazo pré-determinado ou seu dinheiro de volta.

Como comprar no Brasil

A outra opção, mais simples e mais cara, é adquirir os aparelhos diretamente de um importador, que incluirá uma margem de lucro na operação. No entanto, essa é uma opção mais simples: o celular normalmente já está no Brasil, disponível para pronta entrega, e é só comprar e receber, sem precisar passar por processo de alfândega, e com a vantagem de oferecer parcelamento em boa parte dos casos.

Existem revendedores operando no marketplace da Amazon Brasil, por exemplo, e também no Mercado Livre. Nestes casos é sempre bom dar uma olhada na reputação do vendedor antes de comprar, além de conferir se a empresa realmente tem os produtos disponíveis para pronta entrega. Existem empresas que importam o celular sob demanda e mandam entregar na sua casa, e você acaba tendo que lidar com eventuais taxas de importação, então vale a pena estar atento em relação a isso.