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Hoje, 12 de março comemoramos o dia do Bibliotecário
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No Brasil, o Dia do Bibliotecário, foi instituído pelo Decreto nº 84.631, de 9 de abril de 1980, a ser comemorado em todo o território nacional a 12 de março, data do nascimento do bibliotecário, escritor e poeta, Manuel Bastos Tigre.
Engenheiro e bibliotecário por vocação Manuel Bastos Tigre, nasceu em 1882. Formou-se em Engenharia, e em 1906 resolveu fazer aperfeiçoamento em eletricidade, no Estados Unidos. Uma vez lá, conheceu o bibliotecário Melvil Dewey, que instituiu o Sistema de Classificação Decimal. Esse encontro foi decisivo na sua vida, porque, em 1915, aos 33 anos de idade, largou a engenharia para trabalhar com a biblioteconomia.
Considerado o primeiro bibliotecário concursado do Brasil, prestou concurso para ingressar no Museu Nacional do Rio de Janeiro como bibliotecário e assim se classificou em primeiro lugar, com o estudo sobre a Classificação Decimal. Transferido, em 1945, para a Biblioteca Nacional, ficou até 1947, assumindo depois a direção da Biblioteca Central da Universidade do Brasil, na qual trabalhou, mesmo depois de aposentado, junto ao reitor da instituição.
Manuel Bastos Tigre trouxe grande contribuição social e cultural para o Brasil, por isso, a data de seu nascimento celebra o dia daqueles que comungam o mesmo objetivo: disseminar informação e conhecimento a fim promover o desenvolvimento cultural e social do país.
Biblioteca
Um pomar de boas sementes
Um jardim repleto de flor
Dos bons frutos as palavras
Um cenário poético de amor
Lugar e espaço sereno
Ou mil aventuras a quem se atrever
Um ninho para quem quer se agasalhar
Porto seguro para quem quer se esconder
Asas de liberdade
Caminho certo de sabedoria
Doce poesia
Nas páginas de muitos livros lidos e relidos
Histórias de um tempo de paz
O lugar do sonho infantil
Um tesouro escondido a revelar-se
Segredos constantes que se abrem em livros
Páginas amareladas levadas pelo tempo
No vento canta músicas aos ouvidos
Biblioteca lugar onde vive a sabedoria
Onde se encontra a liberdade e o prazer
Os sonhos e os desejos mais fortuitos
Quem mora nas páginas de um livro há de sempre viver
E contar os mais belos contos de amor
Mesmo quando em silêncio haverá algo a dizer
Biblioteca lugar de esperança e conhecimento
No teu aconchego quero sempre me esconder.
Paula Belmino