Notícia - Hoje, 12 de março comemoramos o dia do Bibliotecário
 12/03/21 13:16:28

Hoje, 12 de março comemoramos o dia do Bibliotecário


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No Brasil, o Dia do Bibliotecário, foi instituído pelo Decreto nº 84.631, de 9 de abril de 1980, a ser comemorado em todo o território nacional a 12 de março, data do nascimento do bibliotecário, escritor e poeta, Manuel Bastos Tigre.


Engenheiro e bibliotecário por vocação Manuel Bastos Tigre, nasceu em 1882. Formou-se em Engenharia, e em 1906 resolveu fazer aperfeiçoamento em eletricidade, no Estados Unidos. Uma vez lá, conheceu o bibliotecário Melvil Dewey, que instituiu o Sistema de Classificação Decimal. Esse encontro foi decisivo na sua vida, porque, em 1915, aos 33 anos de idade, largou a engenharia para trabalhar com a biblioteconomia.


Considerado o primeiro bibliotecário concursado do Brasil, prestou concurso para ingressar no Museu Nacional do Rio de Janeiro como bibliotecário e assim se classificou em primeiro lugar, com o estudo sobre a Classificação Decimal. Transferido, em 1945, para a Biblioteca Nacional, ficou até 1947, assumindo depois a direção da Biblioteca Central da Universidade do Brasil, na qual trabalhou, mesmo depois de aposentado, junto ao reitor da instituição.


Manuel Bastos Tigre trouxe grande contribuição social e cultural para o Brasil, por isso, a data de seu nascimento celebra o dia daqueles que comungam o mesmo objetivo: disseminar informação e conhecimento a fim promover o desenvolvimento cultural e social do país.



Biblioteca


Um pomar de boas sementes

Um jardim repleto de flor

Dos bons frutos as palavras

Um cenário poético de amor

Lugar e espaço sereno

Ou mil aventuras a quem se atrever

Um ninho para quem quer se agasalhar

Porto seguro para quem quer se esconder

Asas de liberdade

Caminho certo de sabedoria

Doce poesia

Nas páginas de muitos livros lidos e relidos

Histórias de um tempo de paz

O lugar do sonho infantil

Um tesouro escondido a revelar-se

Segredos constantes que se abrem em livros

Páginas amareladas levadas pelo tempo

No vento canta músicas aos ouvidos

Biblioteca lugar onde vive a sabedoria

Onde se encontra a liberdade e o prazer

Os sonhos e os desejos mais fortuitos

Quem mora nas páginas de um livro há de sempre viver

E contar os mais belos contos de amor

Mesmo quando em silêncio haverá algo a dizer

Biblioteca lugar de esperança e conhecimento

No teu aconchego quero sempre me esconder.


Paula Belmino