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ESTA STARTUP FACILITA A VIDA DE QUEM RECEBE PAGAMENTOS RECORRENTES
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Formados em sistemas de informação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), os irmãos Carlos e Luis Cêra decidiram fundar a Superlógica depois de uma conversa com o matemático Lincoln César.
Juntos, constataram que o mercado não tinha um sistema de gestão apropriado para atender as administradoras de condomínios.
Depois dos condomínios, vieram outras verticais de negócios, sempre relacionadas à receita recorrente, como imobiliárias, escolas e empresas de comunicação visual.
Com o sistema criado pela Superlógica, os clientes podem receber pagamentos com boleto ou cartão e emitir notas fiscais, além de analisar métricas de desempenho. “A integração entre o ERP e uma conta digital que criamos para pessoas jurídicas elimina em mais de 30% as tarefas burocráticas ligadas à gestão financeira”, diz André Baldini, 37 anos, atual CEO da empresa, que conta com 200 funcionários e 5mil clientes.
No ano passado, a operação gerou a spin-off PJBank, startup de serviços financeiros com foco em pequenas e médias empresas.
Sem revelar números, os sócios afirmam que o faturamento duplicou em 2016 e aumentou três vezes em 2017.
“Os negócios de SaaS [software como um serviço], por serem baseados em receita recorrente, têm uma dinâmica completamente diferente das empresas focadas na venda de produtos”, afirma Carlos Cêra, um dos fundadores. “Nesse tipo de serviço, a retenção do cliente é fundamental, porque o lucro virá com o aumento constante da base de usuários.”