Notícia - EMPRESÁRIO CRIA BAR E FATURA R$ 1 MILHÃO VENDENDO PORÇÕES A R$ 10
 23/11/18 18:27:59

EMPRESÁRIO CRIA BAR E FATURA R$ 1 MILHÃO VENDENDO PORÇÕES A R$ 10


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os 35 anos de idade, pode-se dizer que o curitibano José Araujo Netto é um empreendedor experiente. Em paralelo à carreira que construiu no mercado financeiro, começou a adminstrar alguns bares e restaurantes, ao lado do pai e da mãe na capital paranaense, desde os 25. 

Cinco anos atrás, entretanto, teve que escolher entre empreender e investir na sua carreira.

Optou pela primeira opção e decidiu tirar do papel um projeto que tinha na cabeça: ele queria investir em um modelo novo – mais enxuto e simples do que o “normal”.

Por causa da experiência anterior no setor, já sabia das "dores de cabeça" dos bares e restaurantes. Decidiu, então, que iria abrir um bar com menu menor e sem garçons. “Eu já conhecia os problemas de um restaurante. Queria um negócio mais prático, com uma operação mais barata”, afirma. Para manter o interesse do público, a saída era oferecer produtos com preços mais acessíveis.

Costelinha com barbecue da Porks; porção é a mais pedida da casa (Foto: Divulgação)

Inspirado em modelos norte-americanos e europeus, abriu o Porks – Porco e Chope. No bar, dez opções de porções individuais e chopes artesanais. Todas as comidas custam R$ 10. A mais pedida é a costelinha de porco com barbecue. Mas a empresa também vende mini-hambúrgueres e porções de linguiça. Os chopes variam de R$ 5 a R$ 20. Os fornecedores são produtores locais e as cervejas são sempre nacionais.

As primeiras unidades foram abertas em Belo Horizonte (MG), por conta da paixão mineira pela carne de porco. Deu certo. O negócio cresceu tanto na região que Netto decidiu levar o negócio para sua cidade natal, Curitiba (PR). Lá, a resposta foi tão positiva quanto.

Porção de linguiça da Porks - Porco e Chope, restaurante com unidades em Minas Gerais e Paraná (Foto: Divulgação)

No total, as quatro lojas próprias vendem cerca de quatro toneladas de porco e 25 mil litros de chope por mês. “Nós estamos surfando a onda da revalorização da carne de porco. A aceitação do público é muito legal”, diz o empresário. Na casa, os clientes compram e retiram as bebidas e as comidas no balcão.

A rede também usa louça descartável, diminuindo o custo com a lavagem desses produtos. Netto faz questão de comparar seu negócio aos pubs ingleses. Parte disso vem da trilha sonora – bandas de blues e rock tocam semanalmente nas unidades sem a cobrança de entrada ou couvert por parte dos clientes. “A obrigação de oferecer música boa é minha”, diz.

Lanche de bacon da Porks - Porco e Chope (Foto: Divulgação)

O sucesso foi tanto que Netto está finalizando a formatação do negócio em franquias. A meta é que até 2019 a empresa já conte com 15 unidades pelo país. Segundo o empreendedor, os franqueados terão que seguir comprando de produtores locais. Porém, será papel da franqueadora encontrar os fornecedores.

“Vamos desenvolver, capacitar e dar a permissão oficial de parceiro do Porks. Imaginamos que o ideal seja ter uma operação por estado”, diz.

Lanche de pernil da Porks - Porco e Chope (Foto: Divulgação)